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Relatório de Pesquisa
Os romanos e a morte: uma experiência de tradução de Epitáfios em latim
Laborum meta: esta é a frase escrita sobre os portais do cemitério São João Batista em Manaus. Aos transeuntes, pode não passar de um enigma, evidência de um tradicionalismo religioso, uma frase em latim sem significado para os que não conhecem a língua. Ainda que seja marca de tradicionalismo, ain...
Autor principal: | Manuel Rodrigo da Silva Oliveira |
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Grau: | Relatório de Pesquisa |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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oai:localhost:prefix-23262025-03-10T20:05:42Z Os romanos e a morte: uma experiência de tradução de Epitáfios em latim Manuel Rodrigo da Silva Oliveira Michele Eduarda Brasil de Sá Tradução Epitáfios Morte LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES Laborum meta: esta é a frase escrita sobre os portais do cemitério São João Batista em Manaus. Aos transeuntes, pode não passar de um enigma, evidência de um tradicionalismo religioso, uma frase em latim sem significado para os que não conhecem a língua. Ainda que seja marca de tradicionalismo, ainda que seja uma língua morta, não se pode negar a presença do latim (WILLIAMS, 1973, p. 15). A tradução desta frase meta dos trabalhos aponta para a efemeridade da vida humana, semelhante ao pulvis et umbra ( pó e sombra ) tão caro aos poetas romanos como Horácio e outros do Século de Ouro. Os antigos romanos, cuja herança recebemos em muitos aspectos, tinham uma relação com a morte que revela atitudes contrastantes: o lamento, o pesar, tão intrinsecamente associados ao momento de perda de um ente querido, dá lugar às vezes à ironia, ao humor diante da inevitabilidade do morrer. Um exemplo disto é o epitáfio B244, que traduzimos a seguir: Quod edi bibi, mecum habeo, quod reliqui, perdidi. ( O que comi e bebi, tenho comigo; o que deixei, perdi. ) Pretende-se com este projeto pesquisar, traduzir e comentar alguns epitáfios romanos, selecionados na base de dados The Latin Library, e a partir deles levantar aspectos relacionados ao modo dos antigos de compreender a morte. Em continuação, pretende-se verificar se tais aspectos se aplicam também à atualidade, e em que sentidos e intensidade. FAPEAM 2016-09-23T15:16:51Z 2016-09-23T15:16:51Z 2011-07-01 Relatório de Pesquisa http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2326 pt_BR Acesso Aberto PDF Universidade Federal do Amazonas Brasil Línguas e Literaturas Estrangeiras Instituto de Ciências Humanas e Letras PROGRAMA PIBIC 2010 UFAM |
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Laborum meta: esta é a frase escrita sobre os portais do cemitério São João Batista em Manaus. Aos transeuntes, pode não passar de um enigma, evidência de um tradicionalismo religioso, uma frase em latim sem significado para os que não conhecem a língua. Ainda que seja marca de tradicionalismo, ainda que seja uma língua morta, não se pode negar a presença do latim (WILLIAMS, 1973, p. 15). A tradução desta frase meta dos trabalhos aponta para a efemeridade da vida humana, semelhante ao pulvis et umbra ( pó e sombra ) tão caro aos poetas romanos como Horácio e outros do Século de Ouro.
Os antigos romanos, cuja herança recebemos em muitos aspectos, tinham uma relação com a morte que revela atitudes contrastantes: o lamento, o pesar, tão intrinsecamente associados ao momento de perda de um ente querido, dá lugar às vezes à ironia, ao humor diante da inevitabilidade do morrer. Um exemplo disto é o epitáfio B244, que traduzimos a seguir:
Quod edi bibi, mecum habeo, quod reliqui, perdidi.
( O que comi e bebi, tenho comigo; o que deixei, perdi. )
Pretende-se com este projeto pesquisar, traduzir e comentar alguns epitáfios romanos, selecionados na base de dados The Latin Library, e a partir deles levantar aspectos relacionados ao modo dos antigos de compreender a morte. Em continuação, pretende-se verificar se tais aspectos se aplicam também à atualidade, e em que sentidos e intensidade. |
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