A remoção cirúrgica da vesícula biliar é uma operação realizada há mais de um século e nos últimos 25 anos foi objeto de inovação nos seus fundamentos técnicos, especialmente, em relação ao acesso e a exploração da via biliar principal. As indicações mais frequentes de colecistectomia são a litíase biliar e suas complicações (colecistite aguda, coledocolitíase, colangite , pancreatite aguda biliar) e o câncer da vesícula biliar. Inicialmente, as colecistectomias para tratamento da litíase biliar eram realizadas por meio de laparotomia, com grandes incisões medianas. No fim do século vinte, a colecistectomia passou a ser feita por meio de acessos menores como a minilaparotomia e em seguida pela videolaparoscopia, que é o acesso considerado como padrão na atualidade. Inúmeros são os benefícios do acesso videolaparoscópico como menor tempo de internação, diminuição de co-morbidades bem como diminuição da mortalidade. Através desse presente estudo pretende-se avaliar o tempo de recuperação do paciente submetido à técnica convencional (aberta) em relação à técnica videolaparoscopica, se há diferença entre os hospitais públicos (Hospital Universitário Getúlio Vargas e Fundação Hospital Adriano Jorge) e privado (Hospital Prontocord) do procedimento preconizado (pré,intra e pós operatório) e juntamente calcular os custos hospitalares dos mesmos a fim de poder aumentar o número de procedimentos realizados, diminuir os custos hospitalares e, principalmente, proporcionar um melhor pós-operatório ao paciente.
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