Relatório de Pesquisa

Avaliação da evolução pós-operatória de pacientes portadores de cardiopatia congênita, submetidos à correção cirúrgica

As cardiopatias estão entre as malformações congênitas mais comuns em fetos humanos. Estas malformações podem evoluir de forma assintomática ou podem ainda apresentar no período neonatal: arritmia cardíaca, taquipnéia, cianose e sopro cardíaco. Desta forma, é importante a abordagem médica e o diagnó...

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Autor principal: Raquel Ester Gonçalves Barroso
Grau: Relatório de Pesquisa
Idioma: pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2016
Assuntos:
Acesso em linha: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3508
Resumo:
As cardiopatias estão entre as malformações congênitas mais comuns em fetos humanos. Estas malformações podem evoluir de forma assintomática ou podem ainda apresentar no período neonatal: arritmia cardíaca, taquipnéia, cianose e sopro cardíaco. Desta forma, é importante a abordagem médica e o diagnóstico precoce destes defeitos a fim de se obter um melhor prognóstico em virtude de sua rápida deterioração clínico e alta mortalidade. Atualmente, os avanços tecnológicos das cirurgias cardíacas têm permitido a correção, reconstrução ou correção paliativa destes defeitos, proporcionando uma maior sobrevida. Contudo, em nossa região, não existem estudos que avaliem de que forma se dá a evolução pós-operatória dos pacientes submetidos à correção cirúrgica das cardiopatias, e como isto influencia na sobrevida dos mesmos. Portanto, o objetivo do presente estudo será fazer uma análise retrospectiva da evolução pós-operatória de pacientes submetidos à correção cirúrgica pela equipe de cirurgia cardiovascular chefiada pelo Dr Silas Fernandes Avelar Jr no período de 02 de fevereiro de 2006 a 29 de fevereiro de 2012. Farão parte do estudo os seguintes hospitais: Hospital Beneficente Português, Instituto da Criança do Amazonas (ICAM), Hospital Maternidade Unimed Manaus e Hospital Santa Júlia. Com o intuito de categorizar e estimar a mortalidade dos procedimentos cirúrgicos realizados, será utilizado o escore de risco ajustado para cirurgia em cardiopatias congênitas (RACHS:-1). Além disso, serão avaliados os seguintes fatores de risco: idade, data da operação, tipo de cardiopatia, apresentação clínica, ECO pré-operatório, cirurgia realizada, tempo de circulação extracorpórea, tempo de parada cardíaca, complicações pós-operatórias, tempo de internação na UTI, realização de transfusão na cirurgia e mortalidade. Com base nesses dados, espera-se que estes contribuam para o entendimento de sua influência na sobrevida dos pacientes submetidos à correção cirúrgica.