A produção de leite e carne de bovinos no Brasil está baseada na utilização de
pastagens, por constituírem alimento de menor custo para o produtor. Para que os
animais possam expressar todo o seu potencial produtivo, é necessária uma alimentação adequada. Exige-se, portanto, a disponibilização de forragem de qualidade durante todo o ano (SOUZA SOBRINHO et al., 2005). Os índices de produtividade alcançados pelos rebanhos brasileiros ainda são baixos em função, principalmente, de carências nutricionais. Portanto, para que os animais possam expressar todo o seu potencial produtivo, é necessária uma alimentação adequada. Para que isto aconteça, a
disponibilização de forragem de qualidade durante todo o ano torna-se uma exigência. No geral, as principais intervenções no manejo da pastagem são deixadas para serem
realizadas após o estabelecimento da mesma, incluindo os tratos culturais nas plantas e o manejo dos animais. Entretanto, o manejo do solo previamente à formação da pastagem é um dos fatores que pode contribuir significativamente para garantir uma pastagem de qualidade ou levar a mesma à degradação. Nesse contexto, o plantio de outras espécies previamente ao estabelecimento da pastagem é um sistema simples, prático e sustentável como proposta de integração lavoura-pecuária, gerando ganhos econômicos, sociais e ambientais. No Brasil, os resultados dessa proposta são amplamente conhecidos, incluindo um grande número de culturas: milho, soja, milheto, aveia, sorgo, etc. No Amazonas, os resultados são incipientes e escassos, havendo grande demanda por este tipo de informação.
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