Embarcação de pequeno porte construída em madeira pelo sistema Strip Plank
No cenário da região amazônica é patente a necessidade de pequenas embarcações que devem ser leves, construídas de matéria-prima de baixo custo e de preferência encontradas na região, sem necessidades de maquinas e equipamentos sofisticados e que sejam acessíveis aos moradores. No entanto, as cons...
| Autor principal: | André Matos dos Santos |
|---|---|
| Grau: | Relatório de Pesquisa |
| Idioma: | pt_BR |
| Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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| Acesso em linha: |
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oai:localhost:prefix-32222021-11-19T15:27:06Z Embarcação de pequeno porte construída em madeira pelo sistema Strip Plank André Matos dos Santos Reinaldo Jose Tonete Strip Plank Construção de barcos ENGENHARIAS No cenário da região amazônica é patente a necessidade de pequenas embarcações que devem ser leves, construídas de matéria-prima de baixo custo e de preferência encontradas na região, sem necessidades de maquinas e equipamentos sofisticados e que sejam acessíveis aos moradores. No entanto, as construções são inversamente proporcionais às necessidades dos povos ribeirinhos, ou seja, as construções são pesadas, utilizam madeira nobre, de alto custo e alta densidade, sem critérios técnicos de aproveitamento da madeira e com desing desfavorável para a navegabilidade proporcionando grande consumo de combustível quando motorizadas. A alta densidade da madeira gera embarcações pesadas com pouca flutuabilidade, consequentemente, com resposta lenta a passagem de uma onda provocada por outra embarcação, não garantindo ao usuário segurança durante a navegação. É proposto um estudo do processo de construção de um barco com a utilização de materiais alternativos visando maior rapidez e economia na construção de um produto robusto e durável que praticamente não necessite de manutenção. Este processo pretende satisfazer as necessidades regionais de embarcações resistentes e ao mesmo tempo contribuir com um menor impacto ambiental na construção naval, pois propõe a construção de barcos com retalhos de madeira, com menos material e sem o enorme desperdício de madeira que ocorre atualmente na construção dos barcos na região amazônica. Pretende-se desenvolver um produto com novo desing, para navegar com menor esforço físico quando a geração do empuxo for manual, que seja mais leve, para proporcionar maior capacidade de carga e que seja seguro. O projeto será realizado utilizado um software de desenho, possibilitando projetar as peças e a própria forma da embarcação, com desing que melhore as condições hidrodinâmicas e possibilite a construção utilizando o processo strip-planking. O desenvolvimento do processo e a construção do protótipo passarão pela etapa de fabricação da forma do casco e da quilha de madeira para em seguida fazer-se o revestimento com as tiras de madeira (strips), que são coladas, lixadas e posteriormente revestidas com resina epóxi. O processo de fabricação envolverá o encaixe das "strips" através de juntas chanfradas e o revestimento externo do casco com manta ou fibra de vidro para proporcionar maior resistência ao produto. Avaliando-se posteriormente o desempenho do protótipo construído com relação à flutuabilidade, à resistência ao impacto (teste de queda livre para avaliar o protótipo e o compósito utilizado na construção) e teste de dureza do compósito em comparação às canoas convencionais utilizadas na região. Pretende-se também avaliar o centro de carena do protótipo em comparação aos projetos de cascos e canoas da região, buscando-se dados da estabilidade do protótipo. Além da avaliação do custo envolvido na sistemática do processo e dos materiais utilizados na construção. FAPEAM 2016-09-23T15:25:45Z 2016-09-23T15:25:45Z 2013-07-31 Relatório de Pesquisa http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3222 pt_BR Acesso Restrito PDF Universidade Federal do Amazonas Brasil Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - Itacoatiara PROGRAMA PIBIC 2012 UFAM |
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Repositório Institucional - Universidade Federal do Amazonas |
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No cenário da região amazônica é patente a necessidade de pequenas embarcações que devem ser leves, construídas de matéria-prima de baixo custo e de preferência encontradas na região, sem necessidades de maquinas e equipamentos sofisticados e que sejam acessíveis aos moradores.
No entanto, as construções são inversamente proporcionais às necessidades dos povos ribeirinhos, ou seja, as construções são pesadas, utilizam madeira nobre, de alto custo e alta densidade, sem critérios técnicos de aproveitamento da madeira e com desing desfavorável para a navegabilidade proporcionando grande consumo de combustível quando motorizadas. A alta densidade da madeira gera embarcações pesadas com pouca flutuabilidade, consequentemente, com resposta lenta a passagem de uma onda provocada por outra embarcação, não garantindo ao usuário segurança durante a navegação.
É proposto um estudo do processo de construção de um barco com a utilização de materiais alternativos visando maior rapidez e economia na construção de um produto robusto e durável que praticamente não necessite de manutenção.
Este processo pretende satisfazer as necessidades regionais de embarcações resistentes e ao mesmo tempo contribuir com um menor impacto ambiental na construção naval, pois propõe a construção de barcos com retalhos de madeira, com menos material e sem o enorme desperdício de madeira que ocorre atualmente na construção dos barcos na região amazônica.
Pretende-se desenvolver um produto com novo desing, para navegar com menor esforço físico quando a geração do empuxo for manual, que seja mais leve, para proporcionar maior capacidade de carga e que seja seguro.
O projeto será realizado utilizado um software de desenho, possibilitando projetar as peças e a própria forma da embarcação, com desing que melhore as condições hidrodinâmicas e possibilite a construção utilizando o processo strip-planking.
O desenvolvimento do processo e a construção do protótipo passarão pela etapa de fabricação da forma do casco e da quilha de madeira para em seguida fazer-se o revestimento com as tiras de madeira (strips), que são coladas, lixadas e posteriormente revestidas com resina epóxi.
O processo de fabricação envolverá o encaixe das "strips" através de juntas chanfradas e o revestimento externo do casco com manta ou fibra de vidro para proporcionar maior resistência ao produto.
Avaliando-se posteriormente o desempenho do protótipo construído com relação à flutuabilidade, à resistência ao impacto (teste de queda livre para avaliar o protótipo e o compósito utilizado na construção) e teste de dureza do compósito em comparação às canoas convencionais utilizadas na região.
Pretende-se também avaliar o centro de carena do protótipo em comparação aos projetos de cascos e canoas da região, buscando-se dados da estabilidade do protótipo. Além da avaliação do custo envolvido na sistemática do processo e dos materiais utilizados na construção. |
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Reinaldo Jose Tonete |
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