Relatório de Pesquisa

Prospecção Fitoquímica e Atividade Antioxidante de cascas do caule de Bertholletia excelsa Bompl.

Compostos fenólicos como flavonóides são amplamente distribuídos no reino vegetal. São reconhecidos por apresentarem diversas atividades biológicas tais como, antioxidantes, inibidores enzimáticos, antivirais, tanto para as plantas que o produzem, como para os mamíferos que os consomem. A atividade...

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Autor principal: Elisângela Serrão Gonçalves
Grau: Relatório de Pesquisa
Idioma: pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2016
Assuntos:
Acesso em linha: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3503
Resumo:
Compostos fenólicos como flavonóides são amplamente distribuídos no reino vegetal. São reconhecidos por apresentarem diversas atividades biológicas tais como, antioxidantes, inibidores enzimáticos, antivirais, tanto para as plantas que o produzem, como para os mamíferos que os consomem. A atividade antioxidante é relatada como um mecanismo de proteção natural dos vegetais nos processos de oxidação. Em humanos, o consumo de substâncias antioxidantes tem sido relacionado com a inibição do câncer, dos processos inflamatórios e proteção do sistema imunológico. Isoflavonas de soja, ácido ascórbico e beta-caroteno são exemplos de produtos gerados a partir de substâncias antioxidantes. A espécie Bertholletia excelsa Bompl. é uma arvore de grande porte (30 a 50 metros de altura), com folhas coriáceas, tronco retilíneo e cilíndrico (100 a 180 centímetros de diâmetro) revestido por casca sulcada de cor acinzentada-escura, é considerada uma das arvores mais altas da flora brasileira. É popularmente conhecida como castanha do Pará ou castanha do Brasil e pertence à família Lecythidaceae. Atualmente, a B. excelsa apresenta poucos estudos sobre aspectos fitoquímicos e a presença de flavonóides em espécies de Lecythidaceae poderia contribuir substancialmente para a descoberta de novas substâncias com possibilidades terapêuticas e aplicações tecnológicas como fármacos e nutracêuticos. O objetivo desse projeto é avaliar a presença de flavonoides presentes nas cascas do tronco de B. excelsa. O material vegetal será coletado nas proximidades do município de Itacoatiara. As cascas do tronco de B. excelsa depois de secas e trituradas serão extraídas com etanol 70% sob refluxo. Os ensaios de atividade antioxidantes e de fenóis totais serão feitos segundo a metodologia do DPPH conforme descrito por MENSOR e segundo o método de Folin-Ciocalteau, respectivamente. A caracterização de constituintes fenólicos será analisada através de ensaios cromáticos como reação de Shinoda (ácido clorídrico e magnésio), solução de cloreto férrico; e em placas cromatográficas de gel sílica. Direcionando para avaliar a presença de flavonoides, serão utilizados reveladores como: solução de Difenilborato 1% (solução NP), cloreto férrico e vanilina.