Relatório de Pesquisa

Cinética de degradação ruminal dos capins quicuio-da-Amazônia (Brachiaria humidicola) e canarana (Echinochoa pyramidalis) com diferentes níveis de inclusão de farelo de soja

A utilização de forrageiras na alimentação dos animais ruminantes é a alternativa principal para redução de custos na produção destes. A presença de câmeras fermentativas (pré-estômagos) com diversidade de microorganismos, permite a este grupo a digestão da fração fibrosa dos alimentos, tornando ass...

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Autor principal: Viviann Greicy Batista Leal
Grau: Relatório de Pesquisa
Idioma: pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2016
Assuntos:
Acesso em linha: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/4872
Resumo:
A utilização de forrageiras na alimentação dos animais ruminantes é a alternativa principal para redução de custos na produção destes. A presença de câmeras fermentativas (pré-estômagos) com diversidade de microorganismos, permite a este grupo a digestão da fração fibrosa dos alimentos, tornando assim possível a utilização das forrageiras. Para que haja crescimento dos microorganismos ruminais e consequentemente degradação das frações fibrosas dos alimentos, níveis básicos de PB devem ser fornecidos via alimentação animal. Segundo Van Soest (1994), 7% de PB na matéria seca da dieta é o valor mínimo para que ocorra a fermentação ruminal adequada. Já Lazzarini et al. (2009) observaram que dietas com 11% de PB otimizaram a utilização de forragem de baixa qualidade em dietas para bovinos. Os capins quicuio-da-amazônia (Brachiaria humidicola) e canarana (Echinochoa pyramidalis) são forrageiras comuns na região do Baixo Amazonas, sendo que o primeiro é geralmente encontrado nas áreas de terra firme e o segundo em áreas de várzea. Ambos, possuem baixos teores de PB, que podem ser ainda menores dependendo de fatores como idade da planta, adubação dos pastos, tipo de pastejo, etc. A fermentação proveniente da ação dos microorganismos sobre o alimento produz gases que são diretamente proporcionais ao ataque microbiano. A partir da medição do volume de gás produzido é possível estimar a quantidade de substrato que foi degradado pelos microorganismos ruminais (BUENO et al., 2005). Por meio da simulação do ambiente ruminal e da digestão microbiana, a técnica semi-automática de produção de gases in vitro permite a descrição da cinética de fermentação ruminal, fornecendo informações sobre a taxa e a extensão da degradação dos alimentos testados (MAURÍCIO et al., 2003) Desta forma, busca-se, através da técnica semi-automática de produção de gases in vitro, identificar o melhor nível de inclusão de farelo de soja aos capins quicuio-da-amazônia e canarana.