Relatório de Pesquisa

Caracterização agrobotânica de etnovariedades de Cará da Amazônia (Dioscorea trifida L.)

Os recursos genéticos de plantas alimentícias nativas da região amazônica são pouco conhecidos e oferecem potencial para o desenvolvimento agrícola regional. O cará (Dioscorea trifida L.) possui diversidade intraespecífica que é manejada e mantida nos agroecossistemas locais pelos produtores rurais....

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Autor principal: Pedro Enrique Borges Fernandes
Grau: Relatório de Pesquisa
Idioma: pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2017
Assuntos:
Acesso em linha: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/5019
Resumo:
Os recursos genéticos de plantas alimentícias nativas da região amazônica são pouco conhecidos e oferecem potencial para o desenvolvimento agrícola regional. O cará (Dioscorea trifida L.) possui diversidade intraespecífica que é manejada e mantida nos agroecossistemas locais pelos produtores rurais. Este estudo é parte de um projeto que objetiva caracterizar a diversidade morfogenética e estudar a conservação in situ das etnovariedades do cará que ocorrem nos agroecossistemas das comunidades rurais no centro de cultivo regional do município de Caapiranga. Neste projeto de Iniciação Científica será realizada a descrição morfológica qualitativa das etnovariedades de Cará da Amazônia (Dioscorea trifida L.) mantidas no banco de germoplasma da UFAM para se determinar o conjunto ótimo de descritores que melhor demonstram as características únicas capazes de discriminar as variedades entre si. Serão avaliados os seguintes descritores morfológicos qualitativos: cor da polpa, consistência da polpa, cor da entrecasca, forma tubérculo, rugosidade da casca, densidade de raízes, cor dos brotos, numero de asas das hastes, tamanho médio e cor das asas, distancia dos entrenós, numero de entrenós ate a primeira folha totalmente expandida, formato das folhas, lóbulos, posição das folhas, ondulação, cor e forma da margem foliar e das veias foliares, aspereza, pilosidade, forma dos pêlos, serosidade, cor dos pecíolos, presença de estipulas, cor e número das inflorescências masculinas e femininas, número, forma e cor dos frutos, entre outros. Os descritores morfológicos possibilitarão a criação de uma chave de identificação para diferenciação fenotípica.