O câncer é desde priscas eras considerado uma das enfermidades mais deletérias do mundo, seja pela sua elevada frequência, pelo seu efeito avassalador na vida do doente ou pelas perdas familiares, sociais, emocionais e econômicas que causa. Apresenta variadas formas de acordo com o órgão comprometido podendo sofres metástase para outros locais e originar novos tumores. Pode ser considerada também doença infecciosa pela presença de vírus na base oncogênica de cânceres específicos. No entanto, na maioria dos casos relaciona-se aos fatores genéticos e epigeneticos distintos.
A constatação da ausência de resposta farmacológica satisfatória para esta patologia impõe a necessidade premente da busca de novos fármacos. Acredita-se que a química de produtos naturais seja basilar neste processo, uma vez que pode representar um custo de produção menor, com amplas possibilidades de detectar substâncias já preparadas pela natureza e que podem ser utilizadas pelo homem para tratar ou prevenir esta doença (DIAS et al., 2012) . Neste sentido, os compostos citotóxicos aliados aos antioxidantes assumem significativa relevância. Isso coloca a região Amazônica em destaque pelo potencial farmacêutico exacerbado advindo da imensa biodiversidade que possui cuja maior parte ainda é desconhecida.
Esta é uma proposta de pesquisa que aborda o câncer como grave problema de saúde pública em todo o mundo, com amplo impacto epidemiológico local. Demonstra a relação entre os radicais livres e a oncogênese apontando o papel dos antioxidantes neste processo, bem como sua influência positiva quando associados à terapêutica oncológica convencional.
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