Relatório de Pesquisa

Variabilidade química e atividade antioxidante dos frutos de Caesalpinia ferrea

A Amazônia é conhecida como uma região rica em sua biodiversidade e somada ao uso tradicional de suas espécies pela população local, tem sido um importante alvo de estudo na busca constituintes químicos e de suas possíveis atividades biológicas. Das espécies vegetais amazônicas, calcula-se que somen...

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Autor principal: Paulo Senna Taylor Bittencourt
Grau: Relatório de Pesquisa
Idioma: pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2016
Assuntos:
Acesso em linha: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2578
Resumo:
A Amazônia é conhecida como uma região rica em sua biodiversidade e somada ao uso tradicional de suas espécies pela população local, tem sido um importante alvo de estudo na busca constituintes químicos e de suas possíveis atividades biológicas. Das espécies vegetais amazônicas, calcula-se que somente 10 a 20% são conhecidas e das espécies de uso popular, muitas não foram estudadas quimicamente ou não tem a sua atividade biológica comprovada cientificamente (Gottlieb e Kaplan, 1990). Por isso, o estudo fitoquímico dessas espécies é uma grande oportunidade para a validação e descrição química das mesmas. A espécie Caesalpinia ferrea (Leguminosae-Caesalpinoidae), conhecida como jucá, é a planta de interesse nesse projeto uma vez essa espécie apresenta várias indicações medicinais pela população local (Borrás, 2003). No primeiro ano desse projeto foram coletados frutos de jucá de três espécimes de diferentes localidades. Os extratos foram inicialmente preparados separadamente em casca da vagem e sementes em aparelhagem de soxhlet utilizando como solvente o metanol. Também foram preparados os extratos aquosos por infusão em água quente. Os extratos em metanol foram submetidos à análise qualitativa por cromatografia de camada delgada e mostrou presença de substâncias fenólicas em maior concentração nas cascas dos frutos. O ensaio qualitativo de atividade antioxidante por DPPH revelou atividade antioxidante nas cascas e nas sementes, sendo o extrato em metanol das cascas significativamente mais ativo. Os extratos metanólicos foram fracionados em solventes de diferentes polaridades para caracterização química. Esse projeto visa dar continuidade ao trabalho através do estudo do perfil cromatográfico por CLAE e CG-EM dos extratos e frações, acompanhado dos ensaios de atividade antioxidante.