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Relatório de Pesquisa
Teoria do Interesse Específico do Domínio
O conceito da Teoria do Interesse Específico do Domínio fora inicialmente utilizado pelo jurista Carl Schmitt, que foi responsável por dar ao Estado a sua própria dimensão de predominância, baseando-se na esfera conceitual de soberania e autonomia estatal na distinção própria de amigo-inimigo. Pr...
Autor principal: | Wilker Luiz Cerqueira da Rosa |
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Grau: | Relatório de Pesquisa |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2017
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Acesso em linha: |
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oai:localhost:prefix-53942021-11-11T20:46:25Z Teoria do Interesse Específico do Domínio Wilker Luiz Cerqueira da Rosa Everaldo Luiz Bonfim Fernandez Estado Político Soberania CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS: DIREITO O conceito da Teoria do Interesse Específico do Domínio fora inicialmente utilizado pelo jurista Carl Schmitt, que foi responsável por dar ao Estado a sua própria dimensão de predominância, baseando-se na esfera conceitual de soberania e autonomia estatal na distinção própria de amigo-inimigo. Presume-se a necessidade de aplicar ao político um caráter autônomo, separando-se dos demais campos da vida comum, que foi empregado por diversas vezes na história da filosofia política. A problemática reside no fato de o conceito de Estado pressupor o conceito de político. Sabe-se que o Estado é um lugar político por excelência, então, nele se concentra o monopólio da atividade política e sem este não existe a política propriamente dita. O poder de decidir amigo-inimigo recai apenas sobre o Estado, enquanto unidade política. Essa distinção é determinada existencialmente , para dizer que o inimigo é quem está em um sentido especialmente intenso, existencialmente algo diferente e estranho, na forma que nos extremos casos de conflitos com ele são possíveis . Como um inimigo nem sempre precisa estar baseado na nacionalidade, então, como conflito é potencialmente intenso o suficiente para se tornar violento entre entidades políticas, de maneira que a substância atual do inimigo talvez seja qualquer coisa. A divisão "amigo-inimigo" aparece como critério para o político é também uma posição metodológica, ou seja, serve como referencial metodológico. No entanto, são inexistentes análises aprofundadas sobre o conceito político e suas relações derivativas, sendo mais do que necessária um exame específico, que condiga com a teoria e sua aplicabilidade contemporânea. FAPEAM 2017-05-29T18:57:27Z 2017-05-29T18:57:27Z 2016-07-31 Relatório de Pesquisa http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/5394 pt_BR Acesso Restrito PDF Universidade Federal do Amazonas Brasil Direito Aplicado Faculdade de Direito PROGRAMA PIBIC 2015 UFAM |
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O conceito da Teoria do Interesse Específico do Domínio fora inicialmente utilizado pelo jurista Carl Schmitt, que foi responsável por dar ao Estado a sua própria dimensão de predominância, baseando-se na esfera conceitual de soberania e autonomia estatal na distinção própria de amigo-inimigo.
Presume-se a necessidade de aplicar ao político um caráter autônomo, separando-se dos demais campos da vida comum, que foi empregado por diversas vezes na história da filosofia política.
A problemática reside no fato de o conceito de Estado pressupor o conceito de político.
Sabe-se que o Estado é um lugar político por excelência, então, nele se concentra o monopólio da atividade política e sem este não existe a política propriamente dita. O poder de decidir amigo-inimigo recai apenas sobre o Estado, enquanto unidade política. Essa distinção é determinada existencialmente , para dizer que o inimigo é quem está em um sentido especialmente intenso, existencialmente algo diferente e estranho, na forma que nos extremos casos de conflitos com ele são possíveis . Como um inimigo nem sempre precisa estar baseado na nacionalidade, então, como conflito é potencialmente intenso o suficiente para se tornar violento entre entidades políticas, de maneira que a substância atual do inimigo talvez seja qualquer coisa.
A divisão "amigo-inimigo" aparece como critério para o político é também uma posição metodológica, ou seja, serve como referencial metodológico.
No entanto, são inexistentes análises aprofundadas sobre o conceito político e suas relações derivativas, sendo mais do que necessária um exame específico, que condiga com a teoria e sua aplicabilidade contemporânea. |
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