Diversidade cultural : afrodescendente, indígena e práxis de professores a partir do currículo de história em escolas de ensino médio
The praxis of public high school history teachers in Roraima state occurs in the midst of the cultural diversity present in this region. There are indigenous, Afro-descendants and migrants in urban public schools, whose knowledge diversity is ignored by scientific, rational, Eurocentric, homogeneous...
| Autor principal: | Lima, Galvani Pereira de |
|---|---|
| Grau: | Dissertação |
| Idioma: | por |
| Publicado em: |
Universidade Federal de Roraima
2021
|
| Assuntos: | |
| Acesso em linha: |
http://repositorio.ufrr.br:8080/jspui/handle/prefix/430 |
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oai:repositorio.ufrr.br:prefix-4302023-07-11T20:26:38Z Diversidade cultural : afrodescendente, indígena e práxis de professores a partir do currículo de história em escolas de ensino médio Cultural diversity : afrobrazilian, indigenous and teaching practices from the history curriculum in brazilian secondary education Lima, Galvani Pereira de Souza, Alfredo Ferreira de http://lattes.cnpq.br/2565504968631321 Silva Neto, João Paulinho da http://lattes.cnpq.br/2565504968631321 Práxis de professores e currículo exótico Diversidade pantanosas Ações pedagógicas flutuantes Muralhas interculturais Praxis de professores y curriculo exótico Diversidad pantanosa Acciones pedagógicas flotoantes Murallas interculturales Teachers' praxis and exotic curriculum Marsh diversity Floating pedagogical actions Intercultural walls CNPQ::CIENCIAS HUMANAS The praxis of public high school history teachers in Roraima state occurs in the midst of the cultural diversity present in this region. There are indigenous, Afro-descendants and migrants in urban public schools, whose knowledge diversity is ignored by scientific, rational, Eurocentric, homogeneous and monocultural knowledge. In the meantime, teachers, parents, students, and society criticize the way education is built. Teachers point out the flaws of the system and curriculum and accuse it for not functioning as it should; parents require learning that contributes to the quality of life of families; and students complain about curricula’s lack of social significance; sectors of society perceive the distance between education and the critical posture for the citizen's performance of students, other sectors demand training for the labor market. Another problem is how to make Afrodescendant and indigenous stories and cultures visible (Federal Laws 10639/03 and 11.645/08). So, this work investigated how History teachers of secondary schools develop their praxis concerning cultural diversity of Afro-descendants and indigenous people. As a qualitative approach, this research used the critical theoretical framework, emphasizing the concepts of culture, cultural diversity, identity, memory, homogenization of teaching, monocultural education, Eurocentric education, democratic school, essentialism and meritocracy. Field research was carried out through interviews and documentary research. Data analysis was performed using the content analysis technique, supported by Atlas.ti software. In the midst of a quest for quality education, History teachers exercise their teaching practice critically, but use only the tools of science for students to learn. All the student’s world views, beliefs, symbologies, ways to organize, to work, to survive are silenced. There is a need to merge scientific and community’s knowledges. Formal education still has an Eurocentric, monocultural and homogeneous bias. Teachers perform a variety of techniques and methodologies to make learning meaningful, but they only will can overcome the "bonds" that hold their teaching praxis with a continuous formation concerned about cultural diversity as the spearhead of learning in History. A práxis de professores de História do ensino médio das escolas públicas do estado de Roraima ocorre em meio à diversidade cultural presente nesta região. São indígenas, afrodescendentes e migrantes que estão presentes nas escolas públicas urbanas. São coletivos e indivíduos que chegam à escola com uma diversidade de saberes e conhecimentos que não são levados em consideração. Há uma sobreposição de tais saberes e conhecimentos por meio do conhecimento científico, racional, eurocêntrico, homogêneo e monocultural. Nesse ínterim, os professores, pais, estudantes e a sociedade criticam a forma como o ensino é construído. Professores apontam as falhas do sistema e do currículo e acusam por não funcionar como deveria; os pais exigem uma aprendizagem que contribua com a qualidade de vida das famílias; e os estudantes reclamam que o conteúdo não tem significância social; setores da sociedade percebem a distância entre a educação e a postura crítica para atuação cidadã dos estudantes, outros setores reclamam uma formação para o mercado de trabalho. Outro problema que se impõe às escolas é a formação dos professores para exercerem uma práxis que visibilize as histórias e culturas afrodescendente e indígena (leis federais 10639/03 e 11.645/08). Diante de tais problemas foi investigado como os professores de História de escolas de ensino médio desenvolvem sua práxis com relação à diversidade cultural afrodescendente e indígena. Nesta investigação foi utilizado o marco teórico crítico interpretativo dando ênfase aos conceitos de cultura, diversidade cultural, identidade, memória, homogeneização de ensino, ensino monocultural, educação eurocêntrica, escola democrática, essencialismo e meritocracia. A metodologia investigativa foi realizada com uma abordagem qualitativa. A pesquisa de campo foi realizada em escolas públicas com a técnica de coleta de dados por meio de entrevistas e pesquisa documental. A análise dos dados foi realizada com a técnica de análise de conteúdo. Para isso, utilizamos o software Atlas.ti. Em meio à disputa por uma educação de qualidade os professores de História exercem sua práxis de ensino de forma crítica, mas utilizam apenas as ferramentas da ciência para que os estudantes aprendam. Toda a visão de mundo, crenças, simbologias, formas de se organizar, de trabalhar, de sobreviver etc. que os estudantes trazem de suas comunidades são silenciadas. Há necessidade de mesclar os conhecimentos científicos aos saberes dos coletivos e de indivíduos que frequentam a escola. A escola apresenta uma educação com base em um ensino eurocêntrico, monocultural e homogêneo, onde o conhecimento prioriza o conteúdo em si. Os professores executam diversas técnicas e metodologias para que a aprendizagem seja significativa, mas não conseguem ultrapassar as “amarras” que prendem suas práxis de ensino. Para que os professores possam superar as dificuldades com relação à práxis de ensino que trate da diversidade cultural há necessidade de uma formação continuada que tenha a diversidade como ponta de lança da aprendizagem em História. Agência 1 2021-12-16T18:54:11Z 2021 2021-12-16T18:54:11Z 2019 Dissertação LIMA, Galvani Pereira. Diversidade cultural: afrodescendente, indígena e práxis de professores a partir do currículo de história em escolas de ensino médio. 2019. 140f. Dissertação (Mestrado em Sociedade e Fronteiras) - Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Fronteiras, Universidade Federal de Roraima, Boa Vista, 2019. http://repositorio.ufrr.br:8080/jspui/handle/prefix/430 por Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/ Universidade Federal de Roraima Brasil PRPPG - Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação PPGSOF - Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Fronteiras UFRR |
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Repositório Institucional - Universidade Federa de Roraima - UFRR |
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The praxis of public high school history teachers in Roraima state occurs in the midst of the cultural diversity present in this region. There are indigenous, Afro-descendants and migrants in urban public schools, whose knowledge diversity is ignored by scientific, rational, Eurocentric, homogeneous and monocultural knowledge. In the meantime, teachers, parents, students, and society criticize the way education is built. Teachers point out the flaws of the system and curriculum and accuse it for not functioning as it should; parents require learning that contributes to the quality of life of families; and students complain about curricula’s lack of social significance; sectors of society perceive the distance between education and the critical posture for the citizen's performance of students, other sectors demand training for the labor market. Another problem is how to make Afrodescendant and indigenous stories and cultures visible (Federal Laws 10639/03 and 11.645/08). So, this work investigated how History teachers of secondary schools develop their praxis concerning cultural diversity of Afro-descendants and indigenous people. As a qualitative approach, this research used the critical theoretical framework, emphasizing the concepts of culture, cultural diversity, identity, memory, homogenization of teaching, monocultural education, Eurocentric education, democratic school, essentialism and meritocracy. Field research was carried out through interviews and documentary research. Data analysis was performed using the content analysis technique, supported by Atlas.ti software. In the midst of a quest for quality education, History teachers exercise their teaching practice critically, but use only the tools of science for students to learn. All the student’s world views, beliefs, symbologies, ways to organize, to work, to survive are silenced. There is a need to merge scientific and community’s knowledges. Formal education still has an Eurocentric, monocultural and homogeneous bias. Teachers perform a variety of techniques and methodologies to make learning meaningful, but they only will can overcome the "bonds" that hold their teaching praxis with a continuous formation concerned about cultural diversity as the spearhead of learning in History. |
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