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Artigo
Judas da mata feito asverodo rio a condição humana e a herança simbólica da violência em “Judas asvero”, de Euclides da cunha.
Escrito em 1905,publicado em 1909 numa coletânea de ensaios “À Margem da História”, “Judas Asvero”é o texto cujo conteúdo relata com intensidade dramática a celebração do Sábado de Aleluia numa Vila de seringueiros no Alto Purus. O clímax da narrativa é o rito de confecção, a...
Autor principal: | Vieira, Josué Gome |
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Outros Autores: | Barbosa, Walmir de Albuquerque |
Grau: | Artigo |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade do Estado do Amazonas
2019
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/1297 |
Resumo: |
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Escrito em 1905,publicado em 1909 numa coletânea de ensaios “À Margem da História”, “Judas Asvero”é o texto cujo conteúdo relata com intensidade dramática a celebração do Sábado de Aleluia numa Vila de seringueiros no Alto Purus. O clímax da narrativa é o rito de confecção, apresentação, escrutínio de um boneco de trapos “Judas”. A narrativa construída por Euclides da Cunha resgata a estranheza de uma tarefa lúdica de preparação simbólica e social da violência, do ritual da “Malhação de Judas”. Para o narradora confecção e o sacrifício do boneco feitas pelos seringueiros simboliza a evocação de um horror supostamente familiar, como o “Judas” fosse a semelhança existencial do sertanejo do látex, traidor e errante. A paisagem estagnada e decadente, onde o homem amazônico expressa sua condição cultural, societária e existencial torna desconstrucionismo-culturais expressões da identidade amazônida num jogo colonizador/colonizado, em que ametamorfose de Judas Iscariotes em Judas As veros expressada no ato de malhar o boneco aponta para uma condição humana na floresta formada por uma herança simbólica da violência que reinsere socialmente o seringueiro na cultura e na vida comunitária |