A Educação do Campo é uma concepção de educação, que se constrói nas lutas políticas pelo direito à terra e reforma agrária, políticas especificas para o território do campo e seus sujeitos. Diante disso, emerge o desejo por um ensino significativo partindo das vivências dos povos do campo, das aguas e das florestas, nesse processo, as múltiplas realidades que existem na Amazônia. O presente trabalho se propôs investigar quais as perspectivas e limites das diretrizes legais da educação infantil do campo no contexto amazônico de Parintins? Tendo como problema a seguinte questão: Quais as perspectivas e limites das diretrizes legais da educação infantil do campo no contexto amazônico de Parintins? Trata-se de uma pesquisa teórica de cunho bibliográfico e documental, optamos pelo Materialismo Histórico - Dialético como método de análise e teoria capaz de compreender a realidade nas suas múltiplas dimensões. Esta pesquisa tem como objetivo geral: Investigar quais as perspectivas e limites das diretrizes legais da educação infantil do campo no contexto amazônico de Parintins. E os seguintes objetivos:1) Conhecer as perspectivas teóricas e históricas acerca da educação infantil do campo, 2) Explicitar e analisar as principais diretrizes normativas da educação infantil do campo, 3) Avaliar a implicação das diretrizes no contexto amazônico do Município de Parintins. O presente estudo está organizado com os seguintes capítulos, primeiramente trataremos as perspectivas teóricas, históricas e políticas com relação a Educação do Campo e Educação Infantil do Campo, já no segundo momento teremos a implicações das diretrizes no contexto amazônico de Parintins. O campo teórico encontra-se ancorado nos estudos de Arroyo, Caldart e Molina (2011), Arroyo (2007, 2012, 2013), Molina e Rocha-Antunes (2014), Silva (2017), Ghedin (2012), Pojo (2014), Vasconcelos (2016), Benatti (2016), Hage (2015), Kramer (1997), Sacristán (2013), Saul (2009), Freire (1987, 2000,1994) dentre outros, e por estudos de autores que abordam a educação infantil entre eles: Kuhlmann (1998), Pasuch e Silva (2012). Então, os caminhos estão dados, são legais, mas exigem vontade política de gestores do executivo, legislativo e do secretário(a) de educação do município em reorientar a proposta curricular para a Educação Infantil do Campo, em que a educação do campo seja tratada na diferença quando a igualdade negar e silenciar os seus saberes da produção da vida e seja tratada com igualdade quando a diferença lhe inferioriza.
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