Acesso aos serviços de saúde mental na Amazônia brasileira: uma revisão de escopo
Introdução: No Brasil, as políticas de saúde formulam que a assistência à saúde e a acessibilidade às ações e serviços está relacionada ao direito à saúde de forma integral mediante acesso universal e equânime. Há alguns anos, diretrizes fundamentam a reforma psiquiátrica no Brasil, abandonand...
| Autor principal: | Souza, Karoline Costa de |
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| Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/3136475385980110 |
| Grau: | Dissertação |
| Idioma: | por |
| Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas - Universidade do Estado do Pará
2024
|
| Assuntos: | |
| Acesso em linha: |
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oai:https:--tede.ufam.edu.br-handle-:tede-103822024-09-25T05:06:11Z Acesso aos serviços de saúde mental na Amazônia brasileira: uma revisão de escopo Souza, Karoline Costa de Lopes Neto, David http://lattes.cnpq.br/3136475385980110 http://lattes.cnpq.br/2310111492854434 Vieira, Henry Walber Dantas Fernandes, Franciane de Paula . . . CIENCIAS DA SAUDE: ENFERMAGEM Amazônia Saúde Mental Acesso aos Serviços de Saúde População Introdução: No Brasil, as políticas de saúde formulam que a assistência à saúde e a acessibilidade às ações e serviços está relacionada ao direito à saúde de forma integral mediante acesso universal e equânime. Há alguns anos, diretrizes fundamentam a reforma psiquiátrica no Brasil, abandonando o modelo manicomial e consolidando no SUS o modelo de atenção comunitária, mais humana, ativa, acessível, de qualidade e com controle social. Cotidianamente, o SUS apresenta vulnerabilidades em todos os níveis de atenção à saúde, em especial nas regiões norte e nordeste, e exclusivamente na Amazônia, devido ao desafio da complexidade desse território. Objetivo: Mapear a produção de conhecimento acerca do acesso aos serviços de saúde mental pela população da Amazônia brasileira. Métodos: Trata-se de uma revisão de escopo, que adotou como referencial teórico a abordagem proposta pelo Instituto Joanna Briggs-JBI para revisões de escopo. A busca foi realizada nas bases de dados Web of Science, PubMed, Scielo e Biblioteca Virtual de Saúde, e os termos utilizados foram população amazônica, acessibilidade e doença mental, e seus respectivos correspondentes nos idiomas português e espanhol. As pesquisas nas bases geraram um total de 149 resultados, sendo que 26 foram considerados elegíveis por tratarem a temática desta revisão. Resultados: A análise do material coletado possibilitou o conhecimento sobre o acesso a saúde mental na Amazônia. Desse modo, a leitura e a interpretação dos dados possibilitaram a organização de três categorias: 1) Fatores associados à procura de serviços de saúde mental pela população amazônica brasileira; 2) Serviços de saúde mental utilizados pela população da Amazônia Brasileira e 3) Transtornos mentais mais evidenciados e a forma de resolutividade pela rede de atenção psicossocial. Conclusão: Conclui-se que a exploração desenfreada da Amazônia brasileira, sem fiscalização adequada dos responsáveis, causa danos em todos os aspectos à população tradicional, principalmente quanto a saúde mental, com a população apresentando sintomas de transtornos mentais, com alta prevalência em mulheres, de ansiedade, depressão e esquizofrenia, com inadequada assistência a população amazônica em todos os níveis de atenção à saúde. As informações apontam para as dificuldades encontradas no contexto e na gestão. Entretanto, cabe ressaltar que existem políticas públicas pontuando os serviços de saúde mental e sua implementação em todo território brasileiro, mas ainda são pouco expressivas nessa região, o que expressa, ainda, o descaso com a questão da saúde mental. Introduction: In Brazil, health policies state that health care and accessibility to actions and services are related to the right to health in a comprehensive way through universal and equitable access. For some years now, guidelines have been the basis for psychiatric reform in Brazil, abandoning the asylum model and consolidating the community care model in the SUS, which is more humane, active, accessible, of quality, and with social control. Daily, the SUS presents vulnerabilities at all levels of health care, especially in the North and Northeast regions, and exclusively in the Amazon, due to the challenge of the complexity of this territory. Objective: To map the production of knowledge about access to mental health services by the population of the Brazilian Amazon. Methods: This is a scoping review, which adopted as a theoretical framework the approach proposed by the Joanna Briggs-JBI Institute for scoping reviews. The search was carried out in the Web of Science, PubMed, Scielo, and Virtual Health Library databases, and the terms used were Amazonian population, accessibility, mental illness, and their respective counterparts in Portuguese and Spanish. The searches in the databases generated a total of 149 results, 26 of which were considered eligible because they dealt with the theme of this review. Results: The analysis of the collected material enabled knowledge about access to mental health in the Amazon. Thus, the reading and interpretation of the data made it possible to organize three categories: 1) Factors associated with the search for mental health services by the Brazilian Amazonian population; 2) Mental health services used by the population of the Brazilian Amazon and 3) Mental disorders most evidenced and the form of resolution by the psychosocial care network. Conclusion: It is concluded that the unbridled exploitation of the Brazilian Amazon, without adequate supervision of those responsible, causes damage in all aspects to the traditional population, especially regarding mental health, with the population presenting mental disorders, with a high prevalence of anxiety, depression and schizophrenia in women, with inadequate assistance to the Amazonian population at all levels of health care. The information points to the difficulties encountered in the context and in management. However, it should be noted that public policies punctuate mental health services and their implementation throughout the Brazilian territory, but they are still not very expressive in this region, which also expresses the neglect of the issue of mental health. 2024-09-24T21:26:16Z 2024-01-31 Dissertação SOUZA, Karoline Costa de. Acesso aos serviços de saúde mental na Amazônia brasileira: uma revisão de escopo. 2024. 82 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Amazonas, Universidade do Estado do Pará, Manaus (AM), 2024. https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10382 por Acesso Aberto https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ application/pdf Universidade Federal do Amazonas - Universidade do Estado do Pará Faculdade de Enfermagem Brasil UFAM - UEPA Programa de Pós-graduação em Enfermagem |
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TEDE - Universidade Federal do Amazonas |
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acessibilidade às ações e serviços está relacionada ao direito à saúde de forma integral mediante
acesso universal e equânime. Há alguns anos, diretrizes fundamentam a reforma psiquiátrica no
Brasil, abandonando o modelo manicomial e consolidando no SUS o modelo de atenção
comunitária, mais humana, ativa, acessível, de qualidade e com controle social.
Cotidianamente, o SUS apresenta vulnerabilidades em todos os níveis de atenção à saúde, em
especial nas regiões norte e nordeste, e exclusivamente na Amazônia, devido ao desafio da
complexidade desse território. Objetivo: Mapear a produção de conhecimento acerca do acesso
aos serviços de saúde mental pela população da Amazônia brasileira. Métodos: Trata-se de
uma revisão de escopo, que adotou como referencial teórico a abordagem proposta pelo
Instituto Joanna Briggs-JBI para revisões de escopo. A busca foi realizada nas bases de dados
Web of Science, PubMed, Scielo e Biblioteca Virtual de Saúde, e os termos utilizados foram
população amazônica, acessibilidade e doença mental, e seus respectivos correspondentes nos
idiomas português e espanhol. As pesquisas nas bases geraram um total de 149 resultados,
sendo que 26 foram considerados elegíveis por tratarem a temática desta revisão. Resultados:
A análise do material coletado possibilitou o conhecimento sobre o acesso a saúde mental na
Amazônia. Desse modo, a leitura e a interpretação dos dados possibilitaram a organização de
três categorias: 1) Fatores associados à procura de serviços de saúde mental pela população
amazônica brasileira; 2) Serviços de saúde mental utilizados pela população da Amazônia
Brasileira e 3) Transtornos mentais mais evidenciados e a forma de resolutividade pela rede de
atenção psicossocial. Conclusão: Conclui-se que a exploração desenfreada da Amazônia
brasileira, sem fiscalização adequada dos responsáveis, causa danos em todos os aspectos à
população tradicional, principalmente quanto a saúde mental, com a população apresentando
sintomas de transtornos mentais, com alta prevalência em mulheres, de ansiedade, depressão e
esquizofrenia, com inadequada assistência a população amazônica em todos os níveis de
atenção à saúde. As informações apontam para as dificuldades encontradas no contexto e na
gestão. Entretanto, cabe ressaltar que existem políticas públicas pontuando os serviços de saúde
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