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Dissertação
Perfil respiratório de adultos com doença renal crônica dialítica de acordo com as sensações de fadiga e dispneia
Introdução: Pacientes com doença renal crônica submetidos à hemodiálise apresentam frequentemente sintomas de fadiga e dispneia, além de poderem apresentar função pulmonar e força muscular respiratória alterados. Compreende-se pouco as alterações no sistema respiratório e sua possível associação com...
Autor principal: | Dias, Kéren Libório Neves |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/1899850585611794, https://orcid.org/0000-0002-0534-3155 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2025
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10872 |
Resumo: |
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Introdução: Pacientes com doença renal crônica submetidos à hemodiálise apresentam frequentemente sintomas de fadiga e dispneia, além de poderem apresentar função pulmonar e força muscular respiratória alterados. Compreende-se pouco as alterações no sistema respiratório e sua possível associação com os sintomas de dispneia e fadiga. Objetivos: Traçar o perfil de dispneia, fadiga, função pulmonar e força muscular respiratória de indivíduos com doença renal crônica que realizam hemodiálise e comparar o perfil respiratório entre os indivíduos que apresentam ou não sensação de fadiga e dispneia. Método: Trata-se de um estudo transversal, observacional, descritivo e analítico com amostra de conveniência, realizado no setor de diálise do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV/ UFAM/EBSERH). Foram realizadas as avaliações de sensação de dispneia nas atividades de vida diária (escala do Medical Research Council modificada - mMRC), sensação de fadiga (Escala de Severidade de Fadiga - ESF), função pulmonar (espirometria) e força muscular respiratória (manovacuometria). Os participantes foram divididos de acordo com a presença ou não de fadiga e de dispneia. Resultados: 13 participantes foram incluídos no estudo (5 homens, 43,4 ± 15,1 anos, IMC 22,8 ± 2,9Kg/m2). Não houve diferença entre os grupos com e sem fadiga, nos desfechos investigados, com exceção no nível de PNA (0,99[0,9-1,13] vs 1,27[1,16-1,32], p=0,01, para grupo com e sem dispneia, respectivamente). Conclusões: Pacientes com doença renal crônica dialítica com e sem fadiga percebida ou com e sem sensação de dispneia apresentam função pulmonar e força muscular respiratória semelhantes. Os indivíduos que relatam maior dispneia apresentam menor nível de PNA, sugerindo uma associação entre ingesta proteica e dispneia na vida diária. |