Dissertação

Discurso e identidade sociocultural Parintinense

O presente trabalho objetiva compreender a constituição discursiva da(s) identidade(s) sociocultural(is) parintinense(s). A pesquisa de cunho qualitativo foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas, gravadas em áudio e posteriormente transcritas, de onde foi formado o corpus. As entrev...

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Autor principal: Martins, Jocifran Ramos
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/1550512768173188
Grau: Dissertação
Idioma: por
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2017
Assuntos:
Acesso em linha: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5508
Resumo:
O presente trabalho objetiva compreender a constituição discursiva da(s) identidade(s) sociocultural(is) parintinense(s). A pesquisa de cunho qualitativo foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas, gravadas em áudio e posteriormente transcritas, de onde foi formado o corpus. As entrevistas foram realizadas na cidade de Parintins, precisamente no Centro Histórico, com um grupo de pessoas com idade de 70 a 79 anos. Empreendeu-se uma busca pelas respostas à questão: quais sentidos, formações discursivas e interdiscursos se fazem presentes nos relatos dos parintinense sobre sua(s) identidade(s) sociocultural(is)? A análise procurou conhecer como os processos socioculturais contribuem para constituição de sentidos acerca da(s) identidade(s) parintinense(s), de quais formações discursivas e interdiscursos são oriundos, levando-se em conta a experiência de vida do grupo entrevistado e a história da cidade. Este estudo pautou-se pela perspectiva da Análise de Discurso de Michel Pêcheux e de Eni Orlandi, que relaciona na produção de sentidos língua, história e ideologia. A(s) identidade(s) parintinense(s) são abordada(s) com o apoio das teorias de Tomaz Tadeu da Silva, Bauman, Kathryn Woodward, Stuart Hall, Cuche e Goffman. Sentidos já conhecidos e amplamente divulgados acerca da identidade parintinense foram confirmados. Mas outros, que sugerem resistência aos de uma identidade única predominam nos discursos dos sujeitos, dando à luz a visão dos habitantes acerca do que os liga ideologicamente à cidade, à cultura, à história, ou seja, o que, no momento, consideram que os faz parintinenses.