A partir da chamada Era Pós-industrial ou Era do Conhecimento, as organizações passaram a olhar com outros olhos seus bens intangíveis. Isso decorreu da constatação de que mais importante que instalações, equipamentos e tecnologia são as pessoas, os recursos humanos da organização. E essa importância não decorre só do trabalho que as pessoas realizam, mas, principalmente, do conhecimento que elas carregam consigo. Uma vez que o conhecimento tácito é inerente ao aprendizado e a prática, ele não pode ser externalizado sem que aquele que o possui deseje. Dentro dessa nova realidade, surgiu a Gestão do Conhecimento (do termo em inglês knowledge management - KM), para pôr em prática formas de tornar o conhecimento um objeto de gestão e de utilizá-lo como um meio de diferenciação em relação não só à concorrência, mas para adaptar-se ao cenário cada vez mais dinâmico da atualidade. Em função disso, esta pesquisa, na forma de estudo de caso, traz à discussão a Gestão do Conhecimento no órgão responsável pela Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) em uma Instituição Federal de Ensino Superior. Em primeiro lugar, realizou-se um levantamento da situação atual do órgão (estrutura, tecnologia e recursos humanos) e a possível relação com a Gestão do Conhecimento; em seguida é traçado um paralelo entre o conhecimento existente e as necessidades; a seguir é apresentada uma ferramenta de TI compatível com uma iniciativa de GC e, finalmente, a partir de informações coletadas nas etapas anteriores é apresentada uma avaliação do potencial de conhecimento existente, assim como sua contribuição às atividades do local da pesquisa.
|
