Atualmente é exigido das instituições públicas que reduzam os impactos ambientais gerados em suas atividades, com o auxilio da Gestão Ambiental, gerando possíveis mitigações da problemática socioambiental tendo como resultados diretos, a eficácia e economicidade no serviço público. As IES públicas devem formar cidadãos críticos e responsáveis, não só para a profissão, mas para a vida. Desta forma estas instituições devem dar o exemplo a toda a comunidade com ações de sustentabilidade em suas atividades administrativas que geram reflexos positivos na sua atividade fim. Neste contexto, foi criado a Agenda A3P pelo Ministério do Meio Ambiente, um programa de Gestão Ambiental com subdivisão em Eixos temáticos com vistas de sua aplicabilidade em órgãos públicos das três esferas. Muitos estudos revelam que a A3P tem aderência parcial nas instituições, desta maneira o objetivo deste estudo foi compreender como a A3P se configura em mecanismo de gestão ambiental e ambientalização no Instituto Federal do Amazonas – IFAM, na Reitoria e nos Campi CMC, CMZL, CMDI, CEIRU, CITA e CTB. Buscou-se identificar as práticas de gestão ambiental executadas pelo IFAM antes e depois da adesão a A3P, entender o processo de adesão, implantação e manutenção da A3P, verificando a convergência e aplicabilidade das ações desenvolvidas aos eixos temáticos da A3P e ao processo de ambientalização do IFAM. Para tanto optou-se por uma abordagem multimétodos, com observação in loco e entrevista semiestrutura (checklist) aos gestores sistêmicos das Unidades citadas. Para análise dos dados coletados foram utilizados métodos misto, com predominância qualitativa para se ouvir dos gestores as experiências, vivências, as realidades e potencialidades das Unidades e a mensuração da percepção dos entrevistados quanto a ações socioambientais do IFAM sobre os Eixos temáticos da A3P. Como oportunidades de melhorias no IFAM, os resíduos gerados pela instituição precisam de melhor atenção, assim como os resíduos perigosos. Outra oportunidade percebida são os investimentos em energias renováveis e o monitoramento do consumo da água. Outro ponto analisado, as licitações sustentáveis, que tem amparo jurídico na Lei nº 8.666/93 e no Decreto nº 9.178/ 2017, e o apoio da AGU, porém o IFAM precisa implementar tal ação em suas compras e licitações para que sejam sustentáveis. A Ambientalização e A3P no IFAM são parcialmente aplicadas.
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