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Dissertação
Arandu: o fazer saber e a ludicidade no ensino de filosofia
Este trabalho de pesquisa busca estender os limites do mundo dos jogos de tabuleiro e os limites das aulas de filosofia até encontrar um filosofar lúdico, como limiar capaz de promover a construção do conhecimento escolar, a partir de elementos estéticos, tecnológicos, mecânicos e narrativos context...
Autor principal: | Barros, Martinho Correia |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/8995693902213026 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2022
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8715 |
Resumo: |
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Este trabalho de pesquisa busca estender os limites do mundo dos jogos de tabuleiro e os limites das aulas de filosofia até encontrar um filosofar lúdico, como limiar capaz de promover a construção do conhecimento escolar, a partir de elementos estéticos, tecnológicos, mecânicos e narrativos contextualizados em manifestações e práticas culturais amazônidas. Partimos da ideia de Rubem Alves (2011) que existe uma dinâmica cognitiva, com requintes de ludicidade, capaz de promover a formação do conhecimento, por meio de analogias que dão o suporte necessário à imaginação para se filosofar brincando com conceitos, dançando com ideias e jogando com tão frágeis, convincentes e severas regras da linguagem. Explicado o que seriam as analogias e seu papel no desenvolvimento cognitivo, Rubem Alves (2011) vai apresentar, com uma fantástica maestria, histórias que fazem aflorar, da linguagem poética, o conhecimento sobre o que é a natureza do científico sob a perspectiva da Filosofia da Ciência, em um terreno relegado pela racionalidade ocidental ao qual toda poesia foi subjugada e marginalizada. Usando tais analogias para galgar o conhecimento ao tabuleiro, criamos o jogo Arandu por meio de uma simbiose literária trazendo elementos socioculturais da cidade de Tefé-AM para enriquecer a composição do nosso produto educacional. Com esta estratégia, apresentamos nossas diferentes tonalidades culturais sem que percamos a essência das analogias apresentadas por Rubem Alves (2011) colorindo nosso trabalho de ethos amazônico e propomos uma sequência didática para intentar o chão de nossas escolas de ludicidade nas aulas de filosofia. |