Dissertação

Sob outro ponto de vista: o uso da A/r/tografia como abordagem no ensino de arte para as crianças do 5° ano 1

Este artigo é resultado de um percurso realizado entre o ano de 2020 a 2022 no Mestrado Profissional em Artes - Prof-Artes. No qual foi desenvolvida uma ação para a turma do 5º ano 1 da Escola Estadual de Tempo Integral Roxana Pereira Bonessi, como estratégia de intervenção para compreender e agir d...

ver descrição completa

Autor principal: Pereira, Carla Woany Rabelo
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/2014698528645680
Grau: Dissertação
Idioma: por
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas - Universidade do Estado do Amazonas 2023
Assuntos:
Acesso em linha: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9389
Resumo:
Este artigo é resultado de um percurso realizado entre o ano de 2020 a 2022 no Mestrado Profissional em Artes - Prof-Artes. No qual foi desenvolvida uma ação para a turma do 5º ano 1 da Escola Estadual de Tempo Integral Roxana Pereira Bonessi, como estratégia de intervenção para compreender e agir diante da dificuldade que os estudantes apresentavam ao expressar-se por meio do desenho. Recorreu-se à Abordagem A/r/tografica, visto que as direções que rodeiam nossa ação: a pesquisa, o artista e o ensino de artes visuais, mesmo parecendo independentes, interceptaram-se nessa conversa por meio de rizomas. Diante disso, a professora direcionou seus estudantes a refletirem sobre os processos de criação de dois artistas e a de si próprios, por intermédio do diário gráfico, como uma forma de perceberem o desenho para além da própria linguagem e técnica, valorizando-o como instrumento de pesquisa para construção de identidades, compreensão e valores. O aporte teórico usado na fundamentação percorreu sobre as implicações dos desenhos no desenvolvimento socioemocional da criança por um caminho bem estreito a respeito do posicionamento do professor contemporâneo de arte. Para o arcabouço teórico, reunimos nesta investigação trechos dos diálogos das pesquisadoras Sueli Ferreira (2012), Mirian Celeste, Gisa Picosque e Terezinha Guerra (2010), Edith Derdyk (2020) e outros. Nossos apontamentos para a frase “eu não sei desenhar” findaram para a conscientização e reconhecimento do potencial que existe ao fazer desenho, no qual, resultou-se em uma sequência de trabalhos gráficos carregados por mensagens e valores subjetivos.