O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos isolados e associados da DM2 e da DAP sobre a arquitetura e qualidade muscular e capacidade funcional. Fizeram parte do estudo 24 idosas do sexo feminino, sendo GDM2 + DAP (n=8), GDM2 (n=8) e GC (n=8), todas pareadas por idade. As participantes foram submetidas à avaliação da composição corporal por pletismografia, avaliação da arquitetura (VL e TA) e qualidade muscular (RF e GM) por meio de imagens ultrassonográficas e três testes funcionais para avaliação da capacidade funcional. Foi utilizado ANOVA para comparação das médias entre os grupos, teste de correlação adotando α = 0,05 e análise de regressão linear entre a o desempenho dos testes funcionais e as variáveis independentes que tiveram correlações significativas. Os resultados indicaram diferenças significativas para GDM2+DAP e GDM2 quando comparados com GC nas variáveis HbA1C (p=0,000), ITB-PD (p=0,001) e ITB-TD (p=0,000). Diferenças significativas entre ITB-TD do GDM2+DAP em relação ao GC (p=0,001) e ao GDM2 (p=0,000). Também foram encontradas diferenças significativas (p=0,004) entre GC (32,85 ± 4,63 a.u) e GDM (43,62 ± 5,92 a.u) para intensidade do eco do gastrocnêmio medial. Em conclusão, a arquitetura muscular, especialmente o comprimento do fascículo do VL foi afetada negativamente tanto pela presença do DM2 quanto pela associação entre DM2+DAP quando comparado ao GC. Também observamos reduções na qualidade muscular do GM e do GDM2 em relação ao GC, indicando que o Diabetes Mellitus tipo 2 pode comprometer a composição muscular sem ainda afetar a capacidade funcional
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