Relatório de Pesquisa

Levantamento dos microrganismos associados a cupins Nasutitermites sp. e o seu potencial biotecnológico

Os cupins são insetos que aparecem mais em ambientes tropicais, embora possam viver quase em qualquer lugar desde que o solo não congele no inverno. Embora várias pessoas achem os cupins parecidos com formigas, eles estão mais próximos filogeneticamente das baratas. Todas as espécies de cupins vivem...

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Autor principal: Josicléa Fernandes Aparício
Grau: Relatório de Pesquisa
Idioma: pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2016
Assuntos:
Acesso em linha: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3659
Resumo:
Os cupins são insetos que aparecem mais em ambientes tropicais, embora possam viver quase em qualquer lugar desde que o solo não congele no inverno. Embora várias pessoas achem os cupins parecidos com formigas, eles estão mais próximos filogeneticamente das baratas. Todas as espécies de cupins vivem em sociedade, e as colônias se dividem em grupos ou castas. O principal alimento dos cupins vem da celulose. A celulose é um polímero, formado por várias moléculas idênticas. A celulose é um composto duro e resistente encontrado nas plantas, sendo ela que dá às árvores e arbustos sua estrutura. As moléculas que compõem a celulose são de glicose, chegando a até 3 mil. Os cupins, no entanto, também não produzem a celulase. Em vez disso, dependem de microrganismos que vivem em uma parte de seu sistema digestivo chamada de intestino posterior. Esses organismos incluem as bactérias e os protozoários. Eles mantêm uma relação simbiótica com os cupins, já que nem os cupins nem os microrganismos conseguiriam viver um sem o outro. Os tipos de organismos encontrados no intestino posterior ajudam a dividir os cupins em duas categorias. Os cupins superiores possuem somente bactérias, sem a presença de protozoários, ao passo que os cupins inferiores possuem tanto bactérias quanto protozoários. Também é possível classificar os cupins usando suas habitações. Os subterrâneos constroem grandes ninhos no subsolo, ao passo que vários cupins primitivos formam colônias na própria madeira que consomem. Tendo em vista os microrganismos associados aos cupins, podemos ter uma promissora ferramenta de estudo para futuros diagnósticos biotecnológicos, tanto enzimáticos, como moleculares.