Doseamento de metanol em bebida alcoólica por imagens digitais capturadas por scanner
O desrespeito aos limites máximos de contaminantes é um dos principais empecilhos comerciais na exportação de bebidas, problema que pode ser resolvido baseando-se nos parâmetros físico-químicos exigidos pela legislação brasileira, acarretando ainda a redução de custos e descontinuidade da qualidade...
| Autor principal: | Josiane Amorim Reis |
|---|---|
| Grau: | Relatório de Pesquisa |
| Idioma: | pt_BR |
| Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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oai:localhost:prefix-38792025-03-10T20:12:51Z Doseamento de metanol em bebida alcoólica por imagens digitais capturadas por scanner Josiane Amorim Reis Valdomiro Lacerda Martins Determinação de metanol Bebidas alcoólicas Scanner CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA: QUÍMICA ANALÍTICA O desrespeito aos limites máximos de contaminantes é um dos principais empecilhos comerciais na exportação de bebidas, problema que pode ser resolvido baseando-se nos parâmetros físico-químicos exigidos pela legislação brasileira, acarretando ainda a redução de custos e descontinuidade da qualidade das bebidas alcoólicas. A aguardente de cana é a bebida com teor alcoólico de 38 a 54% v/v, enquanto a cachaça, de 38 a 48% v/v. A correta separação do destilado é necessária visto que a maior parte do metanol encontra-se na fração da cabeça do decantadores. O metanol ou álcool metílico é um dos compostos voláteis, que tem merecido particular atenção devido à sua toxicidade. Trata-se de uma substância neurotóxica para o ser humano, afetando especialmente a retina, tendo sido detectadas várias situações de intoxicação por metanol, associado ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas e com teores elevados deste álcool. Devido ao seu elevado consumo, controlar a qualidade das bebidas alcoólicas é uma questão de saúde pública, portanto, a presença de contaminantes deve ser avaliada. A presença de metanol nas aguardentes vínicas resulta da desmetoxilação das pectinas da uva, por ação da enzima pectinametilesterase, que ocorre naturalmente durante a maturação das uvas. No processo de fermentação da cachaça e aguardentes sua origem se dá pela hidrólise das pectinas oriundas da matéria-prima que fica acumulada sobre as paredes da panela e da coluna de destilação de alambiques mal higienizados. Como as pectinas existem em maior quantidade nas películas da uva, o teor de metanol é normalmente mais elevado nos vinhos tintos do que nos vinhos brancos e, no caso dos destilados, o seu teor é bastante mais elevado nas aguardentes bagaceiras do que nas aguardentes vínicas. Neste trabalho, propõe-se uma metodologia baseada em imagens digitais para a determinação do teor de metanol em bebidas fermento-destiladas por intermédio da titulação de oxidação. A analise digital da imagem da cor desenvolvida será utilizada para estabelecer uma relação quantitativa entre os componentes da cor e a concentração do metanol. As imagens digitalizadas da amostra serão convertidas numericamente utilizando o padrão de cores RGB O método proposto poderá ser utilizado em aulas de química analítica experimental em combinação com métodos espectrofotométricos ou em substituição a esses quando os equipamentos não estiverem disponíveis. FAPEAM 2016-09-23T15:39:45Z 2016-09-23T15:39:45Z 2014-07-31 Relatório de Pesquisa http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3879 pt_BR Acesso Aberto PDF Universidade Federal do Amazonas Brasil Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - Itacoatiara PROGRAMA PIBIC 2013 UFAM |
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O desrespeito aos limites máximos de contaminantes é um dos principais empecilhos comerciais na exportação de bebidas, problema que pode ser resolvido baseando-se nos parâmetros físico-químicos exigidos pela legislação brasileira, acarretando ainda a redução de custos e descontinuidade da qualidade das bebidas alcoólicas. A aguardente de cana é a bebida com teor alcoólico de 38 a 54% v/v, enquanto a cachaça, de 38 a 48% v/v. A correta separação do destilado é necessária visto que a maior parte do metanol encontra-se na fração da cabeça do decantadores. O metanol ou álcool metílico é um dos compostos voláteis, que tem merecido particular atenção devido à sua toxicidade. Trata-se de uma substância neurotóxica para o ser humano, afetando especialmente a retina, tendo sido detectadas várias situações de intoxicação por metanol, associado ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas e com teores elevados deste álcool. Devido ao seu elevado consumo, controlar a qualidade das bebidas alcoólicas é uma questão de saúde pública, portanto, a presença de contaminantes deve ser avaliada. A presença de metanol nas aguardentes vínicas resulta da desmetoxilação das pectinas da uva, por ação da enzima pectinametilesterase, que ocorre naturalmente durante a maturação das uvas. No processo de fermentação da cachaça e aguardentes sua origem se dá pela hidrólise das pectinas oriundas da matéria-prima que fica acumulada sobre as paredes da panela e da coluna de destilação de alambiques mal higienizados. Como as pectinas existem em maior quantidade nas películas da uva, o teor de metanol é normalmente mais elevado nos vinhos tintos do que nos vinhos brancos e, no caso dos destilados, o seu teor é bastante mais elevado nas aguardentes bagaceiras do que nas aguardentes vínicas. Neste trabalho, propõe-se uma metodologia baseada em imagens digitais para a determinação do teor de metanol em bebidas fermento-destiladas por intermédio da titulação de oxidação. A analise digital da imagem da cor desenvolvida será utilizada para estabelecer uma relação quantitativa entre os componentes da cor e a concentração do metanol. As imagens digitalizadas da amostra serão convertidas numericamente utilizando o padrão de cores RGB O método proposto poderá ser utilizado em aulas de química analítica experimental em combinação com métodos espectrofotométricos ou em substituição a esses quando os equipamentos não estiverem disponíveis. |
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