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Relatório de Pesquisa
Avaliação do perfil químico e antioxidante de frutos silvestres amazônicos de Myrcia spp
O interesse no consumo de alimentos funcionais tem aumentado significativamente no decorrer dos anos, pois o estilo de vida moderna resultou em um padrão de vida que gera o estresse, o envelhecimento precoce e o aumento de doenças tais como câncer, o Alzheimer, doenças do coração e várias doenças in...
Autor principal: | Ayrton Lucas Lima Teles |
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Grau: | Relatório de Pesquisa |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2017
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oai:localhost:prefix-51672021-11-10T13:53:53Z Avaliação do perfil químico e antioxidante de frutos silvestres amazônicos de Myrcia spp Ayrton Lucas Lima Teles Marcos Batista Machado Myrtaceae Fruto exótico Antioxidantes CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA: QUÍMICA DOS PRODUTOS NATURAIS O interesse no consumo de alimentos funcionais tem aumentado significativamente no decorrer dos anos, pois o estilo de vida moderna resultou em um padrão de vida que gera o estresse, o envelhecimento precoce e o aumento de doenças tais como câncer, o Alzheimer, doenças do coração e várias doenças inflamatórias. Muitos estudos têm demonstrado que os frutos comestíveis são fontes de nutrientes e antioxidantes que também têm sido associados aos efeitos benéficos à saúde humana devido à presença de substâncias fenólicas, carotenóides e vitamina C. Uma grande parcela dessas matrizes amazônicas produzem frutos comestíveis, os quais são em geral obtidos de forma silvestre, por exemplo, o açaí, a pupunha e o tucumã, ou cultivados, como o cupuaçu e o araçá-boi. A maioria desses frutos é considerada exótica ao mercado brasileiro e internacional, sendo sua comercialização escassa e realizada por meio de polpas, ou mesmo, in natura, ocasionando um baixo valor agregado a esses bioprodutos. Dentre as diversas famílias de Angiospermas ocorrentes na Amazônia com frutos comestíveis, destaca-se Myrtaceae, família do camu-camu, araçá-boi, araçá-pera e araçazinho. Dentre os gêneros de espécies frutíferas de Myrtaceae, destaca-se Myrcia, cujos frutos apresentam polpa suculenta e carnosa como, por exemplo, Myrcia splendens (Sw). DC (araçazinho)6. Espécies de Myrcia são ricas em flavonoides que apresentam atividade antioxidante frente ao radical livre DPPH. Contudo, a investigação química de matrizes complexas, principalmente envolvendo substâncias polares, tem sido um desafio para os métodos de cromatográficos clássicos. Desta forma, o emprego de tecnologias modernas capazes de analisar essas matrizes tem sido amplamente empregado na metabolômica, a exemplo da Espectrometria de Massas assistida por ferramentas quimiométricas (PCA e HCA). Portanto, essa técnica espectrométrica, associada a métodos cromatográficos modernos (CLAE) tem possibilitado o isolamento e a determinação estrutural das substâncias de interesse. Paralelamente, o emprego de diferentes metodologias (DPPH., FRAP, ABTS.+ e fenóis totais) capazes de avaliar os potencias antioxidantes dessas matrizes, frações e substâncias isoladas permitirá avaliar o potencial nutracêutico desses frutos exóticos amazônicos. Neste contexto, a investigação química, centesimal e antioxidante dos frutos de Myrcia fenestrata mostra-se relevante. FAPEAM 2017-05-29T18:34:04Z 2017-05-29T18:34:04Z 2016-07-31 Relatório de Pesquisa http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/5167 pt_BR Acesso Restrito PDF Universidade Federal do Amazonas Brasil Química Instituto de Ciências Exatas PROGRAMA PIBIC 2015 UFAM |
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O interesse no consumo de alimentos funcionais tem aumentado significativamente no decorrer dos anos, pois o estilo de vida moderna resultou em um padrão de vida que gera o estresse, o envelhecimento precoce e o aumento de doenças tais como câncer, o Alzheimer, doenças do coração e várias doenças inflamatórias. Muitos estudos têm demonstrado que os frutos comestíveis são fontes de nutrientes e antioxidantes que também têm sido associados aos efeitos benéficos à saúde humana devido à presença de substâncias fenólicas, carotenóides e vitamina C. Uma grande parcela dessas matrizes amazônicas produzem frutos comestíveis, os quais são em geral obtidos de forma silvestre, por exemplo, o açaí, a pupunha e o tucumã, ou cultivados, como o cupuaçu e o araçá-boi. A maioria desses frutos é considerada exótica ao mercado brasileiro e internacional, sendo sua comercialização escassa e realizada por meio de polpas, ou mesmo, in natura, ocasionando um baixo valor agregado a esses bioprodutos. Dentre as diversas famílias de Angiospermas ocorrentes na Amazônia com frutos comestíveis, destaca-se Myrtaceae, família do camu-camu, araçá-boi, araçá-pera e araçazinho. Dentre os gêneros de espécies frutíferas de Myrtaceae, destaca-se Myrcia, cujos frutos apresentam polpa suculenta e carnosa como, por exemplo, Myrcia splendens (Sw). DC (araçazinho)6. Espécies de Myrcia são ricas em flavonoides que apresentam atividade antioxidante frente ao radical livre DPPH. Contudo, a investigação química de matrizes complexas, principalmente envolvendo substâncias polares, tem sido um desafio para os métodos de cromatográficos clássicos. Desta forma, o emprego de tecnologias modernas capazes de analisar essas matrizes tem sido amplamente empregado na metabolômica, a exemplo da Espectrometria de Massas assistida por ferramentas quimiométricas (PCA e HCA). Portanto, essa técnica espectrométrica, associada a métodos cromatográficos modernos (CLAE) tem possibilitado o isolamento e a determinação estrutural das substâncias de interesse. Paralelamente, o emprego de diferentes metodologias (DPPH., FRAP, ABTS.+ e fenóis totais) capazes de avaliar os potencias antioxidantes dessas matrizes, frações e substâncias isoladas permitirá avaliar o potencial nutracêutico desses frutos exóticos amazônicos. Neste contexto, a investigação química, centesimal e antioxidante dos frutos de Myrcia fenestrata mostra-se relevante. |
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