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Educação de jovens e adultos: a situação do ensino na unidade prisional de Parintins e experiência inovadora.

O presente trabalho apresenta referências para inovações ao processo de ensino e aprendizagem da Educação de Jovens e Adultos – EJA, modalidade de ensino desenvolvida junto a alunos detentos da Escola Municipal “Vitório Barbosa” na Unidade Prisional de Parintins, localizada na esquina das ruas Naçõe...

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Autor principal: Paz, Márcio
Grau: tcc
Idioma: por
Publicado em: Universidade do Estado do Amazonas 2017
Assuntos:
Acesso em linha: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br/handle/riuea/635
Resumo:
O presente trabalho apresenta referências para inovações ao processo de ensino e aprendizagem da Educação de Jovens e Adultos – EJA, modalidade de ensino desenvolvida junto a alunos detentos da Escola Municipal “Vitório Barbosa” na Unidade Prisional de Parintins, localizada na esquina das ruas Nações Unidas e Paes de Andrade. No decorrer do desenvolvimento deste trabalho utilizaram-se análises pertinentes a pesquisa qualitativa, visando à interpretação do mundo através da consciência do homem, num processo de formação, atos, relações, pensamentos, memórias e sentimentos. Para tanto, fez-se necessário analisar e compreender as modificações da Lei de Execução Penal de 1984, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394) e o Plano Nacional de Educação (PNE), que norteiam a condição dos alunos detentos bem como a formação profissional de um educador graduado em Geografia e a sua prática de ensino voltada a esses alunos. Contribuindo com esse trabalho, utilizou-se como sugestão, a análise de um modelo de educação exitosa que prioriza a intervenção de acadêmicos nas áreas especificas no processo de ensino e aprendizagem, como é desenvolvida no Presídio de Araguaína (TO). A pesquisa teve como principal objetivo, identificar o modelo de ensino da Escola Municipal “Vitório Barbosa” da Unidade Prisional de Parintins, e conhecer experiências da Educação de Jovens e Adultos-EJA, desenvolvidos em outra unidade prisional com o intuito de propor alternativas para favorecer o ensino e a aprendizagem na referida Unidade. Considerando que o direito à educação permite a escolarização, criando condições de melhor exercício de sua cidadania, através das diferentes modalidades educacionais favorecendo a reintegração social. A pesquisa apontou que ensinar exige um processo de reflexão e participação de todos os atores sociais responsáveis por esse processo e, ao mesmo tempo solicita do professor mediante atuação no ambiente escolar específico como em uma Unidade Prisional, o desenvolvimento de múltiplas competências capazes de entender a escola como um espaço capaz de tornar seus alunos livres e autônomos, mesmo sendo uma contradição difícil de ser superada. Encontrar no professor um sujeito que é ao mesmo tempo lá de fora e do presídio, mas que não permite limitações em sua atuação pode auxiliar na restauração da confiança desse aluno detento e da sociedade.