Este trabalho aborda a utopia da educação prisional e a reinclusão social do privado de liberdade,
em Campos Belos-GO como campo investigativo e visou realizar uma pesquisa qualitativa acerca
do seguinte questionamento: quais desafios que se apresentam para a eficiência da Educação
Prisional como instrumento emancipador? Uma vez que, esse mecanismo libertador é um direito
social que deveria ser garantido a todos, independentemente do ambiente que o sujeito se encontra,
como está expresso na Constituição Federal de 1988. No entanto, percebe-se a ausência da
efetivação deste direito na prática, que consequentemente causa uma grande lacuna no real objetivo
do sistema carcerário, sendo este a reeducação do detento para sua reinserção social, outrossim,
esta pesquisa buscou compreender se a educação produzida nesse ambiente viabiliza o sujeito
repensar suas ações no campo social. Ademais defendemos a educação dialógica, de perspectiva
freiriana, que possibilite o desenvolvimento crítico do sujeito, tornando-o um ser consciente e
reflexivo em prol de suas ações perante a sociedade. No entanto, embora essa seja a
intencionalidade apresentada pelos sujeitos que trabalham com a educação prisional em Campos
Belos, pelas atuais condições impostas pelo Estado, a educação emancipadora torna-se inviável
|
