O autorretrato é uma narrativa de si, que embora os séculos passem e as técnicas se modifiquem, continua como prática latente do ser humano, para sua autoafirmação no mundo, ao revelar a alma da pessoa-artista para além das superficialidades momentâneas. A partir das observações e relatos informais de estudantes do 1º ano do Ensino Médio, de uma escola pública da zona Oeste de Manaus, que encontram dificuldades de relacionar teoria e prática, e ter uma sensação de pertencimento e reconhecimento do ‘eu’ é que a problemática desta pesquisa foi gerada: de que maneira o jovem se vê e/ou como gostaria de ser visto para além da superficialidade das atuais selfies? Na busca da compreensão, a proposta norteadora foi uma introspecção através da pintura, que resultou em reflexões do repertório individual dos estudantes com as exposições Espelhos de Si e Expressarte, tendo a a/r/tografia como direcionador metodológico. O referencial teórico baseou-se nos estudos de Hall (2014), Pacheco (2012), Dias e Irwin (2013) e outros. Espera-se com esta pesquisa promover a disseminação das práticas artísticas nas escolas, dentro da linha de pesquisa Processos de ensino, aprendizagem e criação em artes, ao valorizar as identidades e o protagonismo juvenil.
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