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Dissertação
Avaliação do impacto e da frequência de comorbidades nos pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico com e sem COVID-19 do Amazonas
Introdução: O projeto ReumaCoV-Brasil foi um estudo multicêntrico provido pela Sociedade Brasileira de Reumatologia com o objetivo de identificar o comportamento de doenças reumáticas imunomediadas(DRIM), frente a infecção pelo COVID-19. Teve um desenho prospectivo, longitudinal com 1300 pacie...
Autor principal: | Scrignoli, Juliana Alves |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/3768081467764283, https://orcid.org/0000-0002-8295-0709 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2025
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10815 |
Resumo: |
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Introdução: O projeto ReumaCoV-Brasil foi um estudo multicêntrico provido pela
Sociedade Brasileira de Reumatologia com o objetivo de identificar o comportamento de
doenças reumáticas imunomediadas(DRIM), frente a infecção pelo COVID-19. Teve um
desenho prospectivo, longitudinal com 1300 pacientes, sendo 604 com lúpus eritematoso
sistêmico (LES). Foram observadas variáveis demográficas, epidemiológicas, clínicas e
desenlaces mórbidos e letalidade. Métodos: O presente trabalho é uma avaliação pós-hoc
do banco de dados do projeto ReumaCoV-Brasil, com foco exclusivamente nos 144
pacientes com LES admitidos no estado do Amazonas, sendo o desenlace primário efeito
das comorbidades na atividade da doença, aferida pelo SLEDAI-2K e pela avaliação
global pelo paciente (PGA), nos pacientes acometidos pela COVID-19 (n=93) e controles
não acometidos (n=57). Estavam excluídos imunossupressores por outras causas (câncer,
HIV). Foram consideradas as variáveis: gênero, idade, tempo de doença (LES), forma de
aquisição da COVID-19, hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus, índice
de massa corporal (obesidade), acometimento renal (TFG<25ml/s), hiperlipidemia,
tabagismo, etilismo, medicações em uso (corticoides, hidroxicloroquina, ciclofosfamida,
micofenolato de mofetil), SLEDAI, PGA e indicadores de gravidade da COVID-19
(hospitalização, ventilação mecânica e óbito). Resultados: Nenhuma das variáveis
demográficas, epidemiológicas e nosológicas (comorbidades) apresentaram associação
com gravidade da COVID-19. Hipertensão Arterial Sistêmicamostrou uma tendência a
quadros graves de COVID-19, mas sem apresentar significância estatística. Comparando se pacientes lúpicos com COVID-19 àqueles sem COVID-19, não se observou elementos
clínicos que indicassem susceptibilidade e mau prognóstico à COVID-19. Conclusões:
Comorbidades não demonstaram influência na gravidade (hospitalização, ventilação
mecânica e óbito) em pacientes com LES e COVID-19 no estado do Amazonas. Ressalta se que o baixo número amostral e métodos de baixa sensibilidade para o diagnóstico da
COVID-19 fragilizam os resultados da pesquisa. |