A presente monografia tem por objetivo investigar como os professores de uma escola de ensino fundamental, estão trabalhando com situações de violência entre alunos. O estudo insere-se na temática: violência escolar. O referencial teórico baseia-se nos estudos de Abramovay & Rua (2005), Charlot (1997; 2002), Debarbieux (1998), dentre outros. Os dados coletados são qualitativos oriundos do grupo focal de acordo com o modelo de Bernadete Gatti (2005) realizados com professores da escola situada no município de Abaetetuba. Após a coleta e transcrição, os dados foram agrupados segundo a elaboração de categorias de significados ancorada por Franco (2003), a partir de direções que o próprio discurso dos entrevistados apontou. As questões que conduziram este trabalho foram: o que os professores pensam sobre a violência; tipos de violência; formas de enfrentamento; interferências da violência no trabalho e na aprendizagem do aluno; adoecimento docente. Assim, foi possível detectar que os professores possuem pouca formação e apoio para atuarem em situações de violência, originando medo e indiferença em sua profissão, tornando necessário mais atitude, habilidade, orientação, práticas de conduta, mudanças de hábitos comportamentais e procedimentos adequados para a prevenção de atos de agressividade, estupidez e consequente violência que ocorrem na escola, para assim melhorar o relacionamento entre alunos, pais, professores.
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